segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Resumos das Obras do Seminario



A dama das Camélias.

A historia começa na casa de Nanine que convidou varias pessoas para a ceia onde Margarida se apaixona pela primeira vez por Armando que é amigo de Gastao , após começarem a namorar Armando começa a gastar todo o dinheiro da família para pagar as dividas de Margarida, o Pai de Armando ao ver que estava prejudicando a família foi falar com Margarida pedindo que se ela realmente amasse Armando que ela terminasse com ele e Margarida aceita e escreve uma carta terminado com Armando, depois de um tempo durante um baile eles se encontrar, mas margarida esta com Varville e acreditando que vai morrer.
Armando ameaça começar uma briga contra Varville e margarida desmaia.
Quando Margarida acorda ela esta doente, diagnosticada com tuberculose em estado terminal e Armando consegue convencer o pai a deixar ele se casar com Margarida, só que quando ele vai dizer a Margarida ela começa a ter um acesso de tosse e depois de receber a noticia e dar um medalhão com a foto dela para Armando ela morre.


A Divina Comédia

O livro tem o personagem Dante como protagonista e narrador,contando sua experiência nos planos espirituais que percorre (Inferno,purgatório e paraíso) e as fases que passa no seu próprio ser e sua jornada propriamente dita que gera o engrandecimento da sua alma e a sua concepção do amor de deus.

O livro começa com Dante caminhando perdido em um lugar conhecido como ''A selva escura'' onde sem ele saber como,sua vida o levou até lá.Depois de muito andar percebe uma parte da floresta com maior luminosidade e espaço aberto,quando se dirige até lá é abordado pelas três feras ; A pantera da luxúria,O leão do orgulho e a loba miséria,lá elas impedem o avanço de Dante,que se vê fadado a voltar para a selva escura.

Perdido novamente,Dante encontra Virgílio;poeta do império romano que Dante nutre grande admiração e o considera um mestre.Virgílio lhe conta que foi mandado para encontrá-lo e guiá-lo pelo inferno por Beatriz(amor de infância de Dante que nutre carinho e preocupação para com ele) e que ele deve ser levado até seu encontro,mas com isso ele terá que passar pelo inferno e pelo purgatório para que lhe seja permitida a sua entrada no paraíso.

No inferno,Virgílio guia e protege Dante das atrocidades e sofrimentos que beiram ao irreal que lá residem,encontram várias figuras políticas da sua época,Deuses de outras mitologias e até mesmo o príncipe das trevas;Lúcifer.

Depois de passarem pelos nove círculos do inferno,os andarilhos se encontram no topo de uma montanha,o purgatório,onde ficam as almas que estão em processo para começar a sua purificação.No fim do purgatório,eles encontram um anjo sentado em um trono de pedra com uma espada de fogo,este marca 7 ''P'' na testa de Dante,com isso,enquanto progride os ''p'' (pecados) vão desaparecendo,e com isso mais a sua motivação para encontrar beatriz,Dante chega ao paraíso e presencia as formas mais puras e primordiais do amor de deus e o seu amadurecimento para com o seu espírito.











Amor de Perdição

Na cidade de Viseu, Portugal. Havia duas famílias: Os Botelhos e os Albuquerques, que eram rivais. Simão pertencia aos Botelhos e Tereza aos Albuquerques.
Em segredo os dois se apaixonam e ficam dispostos a tudo para ficarem juntos.
Os dois decidem fugir juntos, porém, Tadeu de Albuquerque, faz de tudo para manter os dois afastados e a obriga se casar com seu primo Baltasar, que é um sujeito interesseiro e traiçoeiro. Faz de tudo para afastar Teresa de Simão e acaba criando um ódio por Simão e vice e versa.
Numa tentativa de fuga dos dois, Tadeu decide mandar Teresa para um convento. Simão é mandado pra fora de casa por seu pai (Domingos Botelho), devido a todas as encrencas que ele já havia se metido.
Simão conhece João da Cruz, um camponês bondoso que se torna um forte amigo fiel de Simão, a ponto de matar pela amizade. João da Cruz de uma filha que se apaixona por Simão e sofre em silêncio, Mariana também, muito fiel, se torna a mensageira das cartas de Simão para Teresa, sua amada.
De certa forma se torna um triângulo amoroso, porém Simão não sabe do amor de Mariana, mas fica confuso pois em certas partes do livro menciona que vem a imagem de Mariana na sua cabeça, quando pensava em Teresa.
Por ódio, Simão mata Baltasar, em frente ao convento onde Teresa estava. Isso ocorreu na transferência de Teresa para outro convento, por causa das suas tentativas de fuga.
Simão como não é um sujeito ruim, e sim revoltado, ele assume seu ato e faz questão de pagar por ele. Enquanto Simão está na cadeia, sua amada está no convento. Mariana sempre fiel, procura sempre estar ao lado de Simão e o ajudando o máximo que pode. Simão é condenado a forca, a sentença é mudada e Simão é mandando para Índia.
Quando ele está partindo, Teresa, aos prantos, pede para que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado. Após acenar dizendo adeus, Teresa morre.
Seu amor exagerado a leva a perdição.
Durante a viagem, Mariana, entrega as últimas cartas de Teresa para Simão. Simão fica sabendo da morte se sua amada e tem uma febre inexplicável e morre. Antes de morrer Mariana o pergunta o que fazer com as cartas de Teresa, ele a pede para jogar ao mar. Na manhã seguinte Simão é lançado ao mar, junto com as cartas. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçado ao corpo de seu amado. Seu amor exagerado a leva a perdição.














A Moreninha

O dia de Sant'Ana se aproxima e o estudante de medicina, Filipe, convida seus colegas: Leopoldo, Fabrício e Augusto para a comemoração na ilha, onde mora sua avó, D.Ana. Os alegres estudantes aceitam o convite com entusiasmo, exceto Augusto. Filipe, para atraí-lo à ilha, faz referência ao baile de domingo, em que estarão presentes suas primas: a pálida, Joana, de 17 anos, Joaquina, loira de 16 e sua irmã, D.Carolina, uma moreninha de 15.
Augusto acaba concordando, mas adverte sobre sua inconstância no amor, dizendo jamais se ocupar de uma mesma moça durante 15 dias. Os rapazes apostam que o amigo ficará apaixonado durante 15 dias por uma única mulher. Se isso ocorrer, terá de escrever um romance, caso contrário, Filipe o escreverá, narrando a inconstância.
Ma
is tarde, Augusto se torna amigo de D.Ana e conta para ela o porquê de que seu coração já ter dono. Uma menina que, por acaso, encontrou aos 13 anos, numa praia. Nesse dia, auxiliam a família de um pobre moribundo que lhes dá um breve como sinal de eterno amor; para a menina um camafeu e para Augusto um botão de esmeralda da garota. O rapaz não a esquece e, como não sabe seu nome, passa a tratá-la por minha mulher. Enquanto ele conta sua história de amor para dona Ana, Carolina acompanha silenciosamente a narrativa.
O feriado acaba e os estudantes voltam à corte, mas Augusto traz no peito um sentimento secreto por Carolina que o faz retornar a casa da moça. Eles se tornam amigos e namorados. Então, Carolina o repreende alegando que ele deveria permanecer fiel ao seu amor juvenil, mas Augusto contesta que não sabe quem ela é e que agora não pode negar o sentimento puro e verdadeiro que nutre por Carolina.
Então, a jovem revela a Augusto o camafeu recebido no dia em que se conheceram, e os dois podem, enfim, entregar-se sem culpa ao amor.
E como Augusto perdera a aposta, ele escreve o romance intitulado “A Moreninha”.












Cronica

Na literatura e no jornalismo, uma crónica (português europeu) ou crônica (português brasileiro) é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.

Origem

A palavra crônica deriva do Latim chronica que significava, no início do Cristianismo, o relato de acontecimentos em sua ordem temporal (cronológica). Era, portanto, um registro cronológico de eventos.
No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.

Características

A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.
Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Em resumo, podemos determinar cinco pontos:
  • Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
  • Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.
  • Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.
  • Normalmente possui uma crítica indireta.
  • Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes.
  • Tipos de Crônica

Crônica Descritiva

Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
Crônica Narrativa
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
Crônica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritiva
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é baseada em acontecimentos diarios.
Crônica Humorística
Apresenta uma visão comportada e sentimental ou cômica dos fatos imaginários,conferindo humor na redação.
Crônica Lírica
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno. Em geral as emoções do escritor.
Crônica Poética
Apresenta versos poéticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto.
Crônica Jornalística
Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos baseados no cotidiano. Pode ser policial, esportiva, etc...
Crônica Histórica

Baseada em fatos reais, ou fatos históricos. Por Araújo, A. Ana Paula de A palavra crônica é derivada do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo), e significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o conceito de tempo. A crônica é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo inclusive não haver personagens. É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado.

Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa de um ângulo diferente e destaca aspectos diferentes.
Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço.
Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam.
Não se pode confundir a crônica com outros gêneros como o conto ou a fábula, estes têm características individuais que os diferenciam daquela.
A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade.