segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Resumos das Obras do Seminario



A dama das Camélias.

A historia começa na casa de Nanine que convidou varias pessoas para a ceia onde Margarida se apaixona pela primeira vez por Armando que é amigo de Gastao , após começarem a namorar Armando começa a gastar todo o dinheiro da família para pagar as dividas de Margarida, o Pai de Armando ao ver que estava prejudicando a família foi falar com Margarida pedindo que se ela realmente amasse Armando que ela terminasse com ele e Margarida aceita e escreve uma carta terminado com Armando, depois de um tempo durante um baile eles se encontrar, mas margarida esta com Varville e acreditando que vai morrer.
Armando ameaça começar uma briga contra Varville e margarida desmaia.
Quando Margarida acorda ela esta doente, diagnosticada com tuberculose em estado terminal e Armando consegue convencer o pai a deixar ele se casar com Margarida, só que quando ele vai dizer a Margarida ela começa a ter um acesso de tosse e depois de receber a noticia e dar um medalhão com a foto dela para Armando ela morre.


A Divina Comédia

O livro tem o personagem Dante como protagonista e narrador,contando sua experiência nos planos espirituais que percorre (Inferno,purgatório e paraíso) e as fases que passa no seu próprio ser e sua jornada propriamente dita que gera o engrandecimento da sua alma e a sua concepção do amor de deus.

O livro começa com Dante caminhando perdido em um lugar conhecido como ''A selva escura'' onde sem ele saber como,sua vida o levou até lá.Depois de muito andar percebe uma parte da floresta com maior luminosidade e espaço aberto,quando se dirige até lá é abordado pelas três feras ; A pantera da luxúria,O leão do orgulho e a loba miséria,lá elas impedem o avanço de Dante,que se vê fadado a voltar para a selva escura.

Perdido novamente,Dante encontra Virgílio;poeta do império romano que Dante nutre grande admiração e o considera um mestre.Virgílio lhe conta que foi mandado para encontrá-lo e guiá-lo pelo inferno por Beatriz(amor de infância de Dante que nutre carinho e preocupação para com ele) e que ele deve ser levado até seu encontro,mas com isso ele terá que passar pelo inferno e pelo purgatório para que lhe seja permitida a sua entrada no paraíso.

No inferno,Virgílio guia e protege Dante das atrocidades e sofrimentos que beiram ao irreal que lá residem,encontram várias figuras políticas da sua época,Deuses de outras mitologias e até mesmo o príncipe das trevas;Lúcifer.

Depois de passarem pelos nove círculos do inferno,os andarilhos se encontram no topo de uma montanha,o purgatório,onde ficam as almas que estão em processo para começar a sua purificação.No fim do purgatório,eles encontram um anjo sentado em um trono de pedra com uma espada de fogo,este marca 7 ''P'' na testa de Dante,com isso,enquanto progride os ''p'' (pecados) vão desaparecendo,e com isso mais a sua motivação para encontrar beatriz,Dante chega ao paraíso e presencia as formas mais puras e primordiais do amor de deus e o seu amadurecimento para com o seu espírito.











Amor de Perdição

Na cidade de Viseu, Portugal. Havia duas famílias: Os Botelhos e os Albuquerques, que eram rivais. Simão pertencia aos Botelhos e Tereza aos Albuquerques.
Em segredo os dois se apaixonam e ficam dispostos a tudo para ficarem juntos.
Os dois decidem fugir juntos, porém, Tadeu de Albuquerque, faz de tudo para manter os dois afastados e a obriga se casar com seu primo Baltasar, que é um sujeito interesseiro e traiçoeiro. Faz de tudo para afastar Teresa de Simão e acaba criando um ódio por Simão e vice e versa.
Numa tentativa de fuga dos dois, Tadeu decide mandar Teresa para um convento. Simão é mandado pra fora de casa por seu pai (Domingos Botelho), devido a todas as encrencas que ele já havia se metido.
Simão conhece João da Cruz, um camponês bondoso que se torna um forte amigo fiel de Simão, a ponto de matar pela amizade. João da Cruz de uma filha que se apaixona por Simão e sofre em silêncio, Mariana também, muito fiel, se torna a mensageira das cartas de Simão para Teresa, sua amada.
De certa forma se torna um triângulo amoroso, porém Simão não sabe do amor de Mariana, mas fica confuso pois em certas partes do livro menciona que vem a imagem de Mariana na sua cabeça, quando pensava em Teresa.
Por ódio, Simão mata Baltasar, em frente ao convento onde Teresa estava. Isso ocorreu na transferência de Teresa para outro convento, por causa das suas tentativas de fuga.
Simão como não é um sujeito ruim, e sim revoltado, ele assume seu ato e faz questão de pagar por ele. Enquanto Simão está na cadeia, sua amada está no convento. Mariana sempre fiel, procura sempre estar ao lado de Simão e o ajudando o máximo que pode. Simão é condenado a forca, a sentença é mudada e Simão é mandando para Índia.
Quando ele está partindo, Teresa, aos prantos, pede para que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado. Após acenar dizendo adeus, Teresa morre.
Seu amor exagerado a leva a perdição.
Durante a viagem, Mariana, entrega as últimas cartas de Teresa para Simão. Simão fica sabendo da morte se sua amada e tem uma febre inexplicável e morre. Antes de morrer Mariana o pergunta o que fazer com as cartas de Teresa, ele a pede para jogar ao mar. Na manhã seguinte Simão é lançado ao mar, junto com as cartas. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçado ao corpo de seu amado. Seu amor exagerado a leva a perdição.














A Moreninha

O dia de Sant'Ana se aproxima e o estudante de medicina, Filipe, convida seus colegas: Leopoldo, Fabrício e Augusto para a comemoração na ilha, onde mora sua avó, D.Ana. Os alegres estudantes aceitam o convite com entusiasmo, exceto Augusto. Filipe, para atraí-lo à ilha, faz referência ao baile de domingo, em que estarão presentes suas primas: a pálida, Joana, de 17 anos, Joaquina, loira de 16 e sua irmã, D.Carolina, uma moreninha de 15.
Augusto acaba concordando, mas adverte sobre sua inconstância no amor, dizendo jamais se ocupar de uma mesma moça durante 15 dias. Os rapazes apostam que o amigo ficará apaixonado durante 15 dias por uma única mulher. Se isso ocorrer, terá de escrever um romance, caso contrário, Filipe o escreverá, narrando a inconstância.
Ma
is tarde, Augusto se torna amigo de D.Ana e conta para ela o porquê de que seu coração já ter dono. Uma menina que, por acaso, encontrou aos 13 anos, numa praia. Nesse dia, auxiliam a família de um pobre moribundo que lhes dá um breve como sinal de eterno amor; para a menina um camafeu e para Augusto um botão de esmeralda da garota. O rapaz não a esquece e, como não sabe seu nome, passa a tratá-la por minha mulher. Enquanto ele conta sua história de amor para dona Ana, Carolina acompanha silenciosamente a narrativa.
O feriado acaba e os estudantes voltam à corte, mas Augusto traz no peito um sentimento secreto por Carolina que o faz retornar a casa da moça. Eles se tornam amigos e namorados. Então, Carolina o repreende alegando que ele deveria permanecer fiel ao seu amor juvenil, mas Augusto contesta que não sabe quem ela é e que agora não pode negar o sentimento puro e verdadeiro que nutre por Carolina.
Então, a jovem revela a Augusto o camafeu recebido no dia em que se conheceram, e os dois podem, enfim, entregar-se sem culpa ao amor.
E como Augusto perdera a aposta, ele escreve o romance intitulado “A Moreninha”.












Cronica

Na literatura e no jornalismo, uma crónica (português europeu) ou crônica (português brasileiro) é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.

Origem

A palavra crônica deriva do Latim chronica que significava, no início do Cristianismo, o relato de acontecimentos em sua ordem temporal (cronológica). Era, portanto, um registro cronológico de eventos.
No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.

Características

A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.
Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Em resumo, podemos determinar cinco pontos:
  • Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
  • Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.
  • Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.
  • Normalmente possui uma crítica indireta.
  • Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes.
  • Tipos de Crônica

Crônica Descritiva

Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
Crônica Narrativa
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
Crônica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritiva
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é baseada em acontecimentos diarios.
Crônica Humorística
Apresenta uma visão comportada e sentimental ou cômica dos fatos imaginários,conferindo humor na redação.
Crônica Lírica
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno. Em geral as emoções do escritor.
Crônica Poética
Apresenta versos poéticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto.
Crônica Jornalística
Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos baseados no cotidiano. Pode ser policial, esportiva, etc...
Crônica Histórica

Baseada em fatos reais, ou fatos históricos. Por Araújo, A. Ana Paula de A palavra crônica é derivada do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo), e significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o conceito de tempo. A crônica é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo inclusive não haver personagens. É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado.

Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa de um ângulo diferente e destaca aspectos diferentes.
Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço.
Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam.
Não se pode confundir a crônica com outros gêneros como o conto ou a fábula, estes têm características individuais que os diferenciam daquela.
A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Feira de Ciencias

Teve a premiação da feira de ciências, onde tiveram varias exposições interessantes, por problemas no meu celular eu não pode pegar fotos.

sábado, 1 de setembro de 2012

Concordância Verbal e Nominal

                      O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo.
Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos referindo à relação de dependência estabelecida entre um termo e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes principais desse processo são representados pelo sujeito, que no caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de subordinado. 
Dessa forma, temos que a concordância verbal se caracteriza pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos:
O aluno chegou atrasado.
Temos que o verbo se apresenta na terceira pessoa do singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso (ele). 
Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram atrasados.
Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito simples e para os de sujeito composto.


Saiba tudo sobre concordância verbal e nominal e não tenha mais problemas!
                   Já a concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo.
Por Exemplo:

As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.
Por Exemplo:

Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor  e a roupa.

- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.
Por Exemplo:

As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.

b) Adjetivo posposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino).
Exemplos:

A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural.
Exemplos:

A beleza e a inteligência feminina(s).
O carro e o iate novo(s).
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum modificador.
Por Exemplo:

Água é bom para saúde.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer outro determinativo.
Por Exemplo:

Esta água é boa para saúde.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais a que se refere.
Por Exemplo:

Juliana as viu ontem muito felizes.
5) Nas expressões formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no masculino singular.
Por Exemplo:

Os jovens tinham algo de misterioso.
6) A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda normalmente com o nome a que se refere.
Por Exemplo:

Cristina saiu só.
Cristina e Débora saíram sós.

Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", tem função adverbial, ficando, portanto, invariável.
Por Exemplo:

Eles só desejam ganhar presentes.
7) Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as construções:
a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo.
Por Exemplo:

Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.
Por Exemplo:

Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
Obs.: veja esta construção:

Estudo a cultura espanhola e portuguesa.
Note que  ela  provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma única, espano-portuguesa? Procure evitar construções desse tipo.

Classicismo

                  Em Arte, o Classicismo refere-se, geralmente à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético, que os classicistas pretendem imitar. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor - ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche: pretende ser mais apolínea que dionisíaca.
Alguns historiadores de arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que na História da arte concorrem duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico, a outra, o romântico.As duas grandes manifestações classicistas da Idade Moderna européia são o Renascimento,Humanismo e o Neoclassicismo.

Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, dentre eles a crise religiosa (era a época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações (onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que contribuiu muito para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos (cultura clássica) proporcionando mais conhecimento para todos.
Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a sua plenitude, agora, era o homem que passava a ser evidenciado, e não mais Deus.
A arte renascentista se inspirava no mundo greco-romano (Antiguidade Clássica) já que estes também eram antropocêntricos.
Características do Classicismo
- Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão.
- Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas.
- Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação.
- Presença da mitologia greco-latina
- Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo.
Principais Autoes e Obras
- Luís Vaz de Camões
Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa.
Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e consagrada é a epopéia “Os Lusíadas” considerada uma obra-prima.
Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes da história de Portugal.
Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira.
O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de Camões.
Características do Classicismo:

- Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;
- Influência do pensamento humanista;
- Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;
- Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;
- Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;
- Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;
- Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

3 sites muito interessantes

Hoje eu estrai postando conteúdo sobre 3 sites muito interessantes que falam sobre trovadorismo e classicismo.

http://www.revista.agulha.nom.br/camoes.html
A revista agulha tem um grande variedade de cantos, rima e cartas para visualizar, ler e cantar.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
O domínio publico tem uma variedade de livros online muito grande, onde é possível ler os grandes clássicos de graça direto do computador.
Retrato de Fernão Lopes; pormenor do Políptico das Janelas Verdes (Nuno Gonçalves) que se supõe representar o cronista.
http://www.vidaslusofonas.pt/fernao_lopes.htm
O site das Vidas Lusófonas tem conteúdo sobre a vida do cronista Fernão Lopes, que é muito interessante e recomendo todos vocês a ler.

terça-feira, 24 de julho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aqua Mundo!

O Aqua Mundo é o maior aquário da America latina, o passeio da ETEC no aquário for bem interessante e ai vai umas fotos.



































sábado, 26 de maio de 2012

Conceitos da Literatura

CONCEITUAR, E NÃO DEFINIR, A LITERATURA.
Não é de hoje que os estudiosos vêm procurando conceituar a Literatura de um modo convincente e conclusivo. Porém por mais esforços que tenham sido feitos, o problema continua aberto. E por quê? pelo simples fato de que nesse caso, somente podemos usar conceitos, nunca definição.
O Conceito, é feito de acordo com as impressões mais ou menos subjetivas que cada um retira do objeto. Assim, quando conceituamos o amor, este conceito é feito levando em conta a forma como esse sentimento se manifestou em nós. Da mesma maneira, quando dizemos que "belo é o que agrada", estamos tentando conceituar o "belo"de uma forma que procura inutilmente ser universal. Basta uma análise superficial deste enunciado para que ele se revele incapaz de satisfazer a todos. Tudo o que agrada é belo? O que desagrada não pode ser belo? E quando um mesmo objeto agrada uma pessoa e desagrada outra? O feio para uns não pode ser belo para outros?


Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. O conceito de literatura está comumente associada à ideia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto é literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético e quando provoca catarse, o efeito de definição aristótélica, no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiriamente estável para o texto literário. Para simplificar, pode-se exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional. No texto artístico,ao contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, e perpassar ao leitor uma determinada ideia; mas, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa instrução à necessidade estética que toda obra de arte exige. O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. O texto literário é, portanto, aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.
A compreensão do fenômeno literário tende a ser marcada por alguns sentidos, alguns marcados de forma mais enfática na história da cultura ocidental, outros diluídos entre os diversos usos que o termo assume nos circuitos de cada sistema literário particular.
Assim encontramos uma concepção "clássica", surgida durante o Iluminismo (que podemos chamar de "definição moderna clássica", que organiza e estabelece as bases de periodização usadas na estruturação do cânone ocidental); uma definição "romântica" (na qual a presença de uma intenção estética do próprio autor torna-se decisiva para essa caracterização); e, finalmente, uma "concepção crítica" (na qual as definições estáveis tornam-se passíveis de confronto, e a partir da qual se buscam modelos teóricos capazes de localizar o fenômeno literário e, apenas nesse movimento, "defini-lo"). Deixar a cargo do leitor individual a definição implica uma boa dose de subjetivismo, (postura identificada com a matriz romântica do conceito de "Literatura"); a menos que se queira ir às raias do solipsismo, encontrar-se-á alguma necessidade para um diálogo quanto a esta questão. Isto pode, entretanto, levar ao extremo oposto, de considerar como literatura apenas aquilo que é entendido como tal por toda a sociedade ou por parte dela, tida como autorizada à definição. Esta posição não só sufocaria a renovação na arte literária, como também limitaria excessivamente o corpus já reconhecido.
De qualquer forma, destas três fontes (a "clássica", a "romântica" e a "crítica") surgem conceitos de literatura, cuja pluralidade não impede de prosseguir a classificações de gênero e exposição de autores e obras.

Linguagem da Rua



Gíria é um fenômeno de linguagem especial usado em uma classe ou até em uma profissão, para indicar outras palavras formais da língua com o objetivo de fazer um segredo, um ato cômico ou criar um grupo com seu próprio dialeto.
É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa.
Principalmente em grupos de pessoas que fazem a mesma coisa, ou tem o mesmo local de criação.

Estrutura e Formação de Palavras



Análise da estrutura das palavras e os processos de formação. 

Conceitos básicos: 


Observe as seguintes palavras:
escol-a
escol-ar
escol-arização
escol-arizar
sub-escol-arização
Observando-as, percebemos que há um elemento comum a todas elas: a forma escol-. Além disso, em todas há elementos destacáveis, responsáveis por algum detalhe de significação. Compare, por exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se escolar pelo acréscimo do elemento destacável -ar.
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas palavras que selecionamos, podemos depreender a existência de diferentes elementos formadores. Cada um desses elementos formadores é uma unidade mínima de significação, um elemento significativo indecomponível, a que damos o nome de morfema.


Classificação dos morfemas:


Radical


Há um morfema comum a todas as palavras que estamos analisando: escol-. É esse morfema comum – o radical – que faz com que as consideremos palavras de uma mesma família de significação – os cognatos. O radical é a parte da palavra responsável por sua significação principal.


Afixos


Como vimos, o acréscimo do morfema –ar cria uma nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas sub- e –arização à forma escol- criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece com sub-, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como –arização, surgem depois do radical os afixos são chamados de sufixos. Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe gramatical, são capazes de introduzir modificações de significado no radical a que são acrescentados.


Desinências


Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo vai sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, amasse, por exemplo).
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam as flexões das palavras. Esses morfemas sempre surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de desinências. Há desinências nominais e desinências verbais.
• Desinências nominais: indicam o gênero e o número dos nomes. Para a indicação de gênero, o português costuma opor as desinências -o/-a:
garoto/garota; menino/menina
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas; menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assume a forma -es: mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.


• Desinências verbais: em nossa língua, as desinências verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que indicam o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e aquelas que indicam o número e a pessoa dos verbos (desinência número-pessoais):

cant-á-va-mos
cant-á-sse-is
cant: radical
cant:
radical
-á-: vogal temática
-á-: vogal temática
-va-:desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do indicativo)
-sse-:desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do subjuntivo)
-mos:desinência número-pessoal (caracteriza a primeira pessoa do plural)
-is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda pessoa do plural)

Vogal temática


Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, surge sempre o morfema –a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes apresentam vogais temáticas.


• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola, triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas vogais temáticas que se liga a desinência indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam vogal temática.


• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é -epertencem à segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem à terceira conjugação.



primeira conjugação
segunda conjugação
terceira conjugação
govern-a-va
estabelec-e-sse
defin-i-ra
atac-a-va
cr-e-ra
imped-i-sse
realiz-a-sse
mex-e-rá
ag-i-mos





Vogal ou consoante de ligação 


As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, chaleira, tricota.